Dia 22 – Fundação AIP receberá delegação da CCPIT Beijing e Beijing Federation of Industry and Commerce

A Fundação AIP receberá no próximo dia 22 de Junho (sexta-feira), pelas 10h00, no Auditório da Fundação AIP, uma delegação do China Council for the Promotion of International Trade Beijing Sub-Council (CCPIT Beijing) e da Beijing Federation of Industry and Commerce, com a presença de altos representantes de ambas as entidades.

Integram igualmente a delegação empresários dos sectores do turismo, imobiliário, construção, decoração, financeiro, distribuição, entre outros.

A Fundação AIP aceita candidaturas da parte das empresas que se pretendam reunir com a delegação do CCPIT Beijing e Beijing Federation of Industry and Commerce e, entre as mesmas, seleccionará o máximo de 20 a integrarem a referida reunião.

Mais informação em: Tel. 21 892 1582 / 1751/ internacional@fundacaoaip.pt.

Dia 22 – Fundação AIP receberá delegação da CCPIT Beijing e Beijing Federation of Industry and Commerce2019-01-07T18:11:10+00:00

Sabe porque é que deve investir nos EUA, a maior economia do Mundo?

Realizou-se na passada terça-feira, dia 12, pelas 10h00, na Fundação AIP, o Seminário Como Fazer Negócios: EUA. Desafios e oportunidades, organizado pela Fundação AIP, com a colaboração da Câmara de Comércio Americana em Portugal (AMCHAM), o patrocínio da Euroatla e o apoio das Águas Fonte Viva, Capital Europeia do Vinho 2018 – Torres Vedras e Alenquer e Quina Vinhos.

Com a presença de 60 empresas portuguesas com interesse no mercado americano, Graça Dider, Secretária Geral da Câmara de Comércio Americana, acentuou a pertinência desta acção tendo em conta a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Primeiro-Ministro, António Costa, aos EUA, visita essa que contou com uma grande recepção por parte da comunidade luso-americana.

Esse é, aliás, um dos factores mais importantes do fomento da relação entre Portugal e EUA: as pessoas. Actualmente, existe cerca de um milhão e meio de portugueses e luso-descendentes nos EUA, uma relação que, na opinião de Graça Didier, não é aproveitada no seu total potencial: “Existem dois tipos de portugueses nos EUA”, explica, “os portugueses que já emigraram há mais tempo, a maioria das ilhas, mas também os novos emigrantes, mais qualificados, muitos deles que trabalham em Sillicon Valley, por exemplo”, ou seja, bons veículos para se perceber como funciona o mercado americano.

➡ EUA são o 5º país de destino das nossas exportações

As ligações económicas entre Portugal e os EUA têm um potencial de crescimento enorme: os EUA são o 5º país de destino das nossas exportações fora da comunidade europeia. Contudo, o valor dessas exportações é muito reduzido, o que até são boas notícias, de acordo com a Secretária Geral da Câmara de Comércio Americana: “significa que há ainda muita oportunidade de volume de exportação.”

O problema prende-se essencialmente com o pouco conhecimento que os americanos têm de Portugal, factor que pode constituir um entrave à exportação. Esta situação tem vindo a esbater-se nos últimos tempos, fruto do reconhecimento cada vez maior não só de figuras ilustres portuguesas, como António Guterres e Cristiano Ronaldo, como também de eventos internacionais de renome, como a Web Summit, e o papel do turismo no nosso país, distinguido com vários títulos a nível mundial. A realidade, realça Graça Didier, é que “depois de visitarem Portugal, os americanos levam consigo uma imagem de excelência do país”.

Assim, porque devem as empresas portuguesas investir nos EUA?

Primeiro, importa realçar que não existe um único mercado dos EUA! Ter este conhecimento intrínseco é muito importante na altura de delinear a estratégia de negócio para se entrar no país. Existem 50 mercados nos EUA. Porquê? Os EUA são um país muito heterogéneo, com culturas, religiões, ideologias e etnias diferentes em todos os estados. Ou seja, todos os 50 estados têm um público diferente. “Não podemos esperar vender botas de cowboy em Nova Iorque como vendemos, por exemplo, no Texas”, explica Graça Didier. Portanto, antes de se pensar em exportar um produto ou serviço para os EUA tem de se pensar para onde se quer exportar.

Outro facto muito importante sobre o mercado dos EUA: a concorrência! O mercado dos EUA, seja em que estado for, é altamente concorrencial, não só interna como também externamente. Assim, as empresas portuguesas interessadas em expandir-se para os EUA têm de ter uma estratégia diferenciador. “Nos EUA não se consegue combater pelo preço, isso não os conquista. Pela inovação, pela qualidade, pelo espírito empreendedor, isso sim!”, refere Graça.

Ana Gonçalves, Directora de Negócios da Euroatla, enumerou os produtos portugueses que mais são exportados para os EUA: produtos minerais e produtos químicos. Referiu igualmente o aumento da exportação de Wood Products como a cortiça (representam 6,3% do volume de exportações), assim como vinhos e papel de impressão.

Sobre o transporte dos produtos, particularmente em solo americano, Ana Gonçalves refere um assunto que está na ordem do dia: a crise dos camionistas nos EUA. “Mais de 70% das mercadorias são transportadas por via rodoviária. Como os camionistas têm de fazer grandes distâncias e passar muitos dias fora de casa, tem existido um aumento das exigências, um aumento da procura e também um aumento dos preços para este serviço”.

Presente neste seminário esteve também José Sanches, da empresa portuguesa Raimundo & Maia, que actualmente exporta para os EUA. “O mercado dos EUA é moroso de se entrar”, confidenciou, corroborando o que a Secretária Geral da Câmara de Comércio Americana, Graça Didier, já havia afirmado sobre o mercado, “ou se tem um produto diferenciador ou uma marca de cliente.” Neste caso específico, a Raimundo e Maia exporta leguminosas enlatadas com um factor diferenciador no mercado dos EUA (que já é corriqueiro em Portugal): as leguminosas estão em frascos de vidro, o que permite ao consumidor ver o que vai comprar. “Estamos presentes em ambas as costas mas a Costa Oeste é mais importante por causa da comunidade latina predominante, que consomem muito o nosso produto.”

“Se for bem trabalhado, [os EUA] é um mercado muito interessante pela sua competitividade”
José Sanches, Raimundo & Maia

A exportação de produtos alimentares de Portugal para os EUA tem crescido exponencialmente desde o último ano. Os vinhos, sobretudo, têm sido objecto de interesse por parte dos americanos, que consomem cada vez mais esta bebida.

➡ As vantagens e desvantagens de apostar no mercado americano

Os EUA são um mercado seguro, aberto, liberal, com fortes incentivos ao empreendedor, competitivo, que promove a inovação e a qualidade. É um mercado difícil, mas que, ao ser uma aposta bem-sucedida, é altamente recompensador.

Como todos os mercados, também tem as suas desvantagens. O facto de ser muito competitivo pode ser uma delas e os retornos do investimento não são imediatos, podendo passar-se muitos anos até se alcançar resultados satisfatórios. A sociedade americana é também muito litigante: qualquer coisa é motivo de processo judicial e a justiça nos EUA é muito cara, o que pode prejudicar seriamente uma empresa em processo de expansão. Existe também o Buy American Act, que se prende com uma questão cultural, presente no patriotismo tão conhecido dos americanos, que os leva a comprar sobretudo aquilo que é produzido no seu país.

“A Brisa está nos EUA há 10 anos. Só em 2016 tiveram um grande contrato. Estiveram lá uma década a estabelecer contactos”
Graça Didier, Secretária Geral da Câmara de Comércio Americana em Portugal

A conclusão que se retirou desta acção foi a de que o mercado americano é muito difícil, mas que compensa. Começar a exportar para os EUA é um salto qualitativo e quantitativo muito grande para qualquer empresa. Isto porque os valores de negócio normalmente são muito elevados e posteriormente porque anunciar que se tem negócios nos EUA é uma porta de entrada quase garantida para outros mercados.

No final houve espaço para um convívio, em que os participantes no Workshop fizeram networking e partilharam ideias, ao mesmo tempo que degustaram vinhos da Capital Europeia do Vinho – Torres Vedras e Alenquer e da Quina Vinhos.

Disponibilizamos aqui as apresentações em formato PDF da Câmara de Comércio Americana em Portugal e da Euroatla.

Próximas Acções

29 de Junho – 10h00 – Fundação AIP

Business Fórum Namíbia, com a presença de 36 empresas e entidades do país disponíveis para contactos bilaterais, dos mais diferentes sectores: indústria manufactureira, agricultura, logística e transportes, turismo, tecnologias e informação, energia, gestão de resíduos e construção.

Inscrições em breve.

Sabe porque é que deve investir nos EUA, a maior economia do Mundo?2019-01-07T18:11:13+00:00

Como fazer negócios nos Estados Unidos da América

Fundação AIP promove a internacionalização das empresas portuguesas para o mercado americano

A Fundação AIP organiza no dia 12 de Junho, com início às 10h00, na Fundação AIP – Junqueira, o Workshop Como Fazer Negócios no EUA: desafios e oportunidades, com a colaboração da Câmara de Comércio Americana, o patrocínio da Euroatla e o apoio das Águas Fonte Viva, Torres Vedras e Alenquer – Capital Europeia do Vinho e Quina Vinhos.

O objectivo é dar a conhecer, através de testemunhos reais de oradores com experiência e conhecimento do mercado dos EUA como o mesmo funciona, a sua economia e as oportunidades de negócio existentes. Permitirá igualmente o know-how do mercado, com a presença de empresas portuguesas já presentes neste país, bem como será o espaço ideal para que as empresas aumentem a sua lista de contactos e desenvolvam uma rede de networking.

Esta sessão contará com as intervenções de Graça Didier, Secretária Geral da Câmara de Comércio Americana em Portugal, que abordará as oportunidades, condicionantes e particularidades de se investir no mercado americano e também de Ana Gonçalves, Business Director da Euroatla, que se dedicará à componente técnica do processo de exportação: a logística de recolha e o “last mile”.

No final da sessão haverá espaço para as empresas presentes desenvolverem novos contactos, durante a degustação de vinhos.

As inscrições estão abertas até dia 11 de Junho. Inscreva-se em:

 

Organização:

Colaboração:

Patrocínio:
 

Apoios:

Como fazer negócios nos Estados Unidos da América2019-01-07T18:11:13+00:00

Na exportação, conhecer o melhor caminho faz a diferença | Academia da Exportação

São muitas as empresas portuguesas que vêem o mercado internacional como uma oportunidade de crescer e expandir os seus negócios.

Mas uma decisão que envolva exportar os produtos ou serviços de uma empresa não pode ser tomada de ânimo leve. Por isso mesmo, é necessário que as empresas estejam devidamente preparadas antes de iniciar este caminho; não só pelos níveis de investimento envolvidos, mas também pelos riscos em que podem incorrer.

  • 29 Maio – 10h00
    Certificação de Luminárias e Produtos Eléctrico e Electrónicos para os Estados Unidos, Canadá e Brasil
  • 7 Junho – 10h00
    Exportação para Arábia Saudita e Países do Golfo – G Mark
  • 7 Junho – 15h00
    Exportação para Costa do Marfim, Gana, Líbia e Nigéria – Novos (Regras nos) Programas de Verificação da Conformidade
  • Outubro (dia a indicar)
    Requisitos para a exportação de têxteis e calçado para a China

 

Na exportação, conhecer o melhor caminho faz a diferença | Academia da Exportação2018-05-24T14:24:20+00:00

Fundação AIP participou em seminário organizado pelo Conselho Económico Social e Ambiental (CESE) de Marrocos

 

André Magrinho participou em representação da Fundação AIP num seminário realizado em RABAT, em 14 e 15 de maio, a convite do CESE Marrocos e no âmbito do programa SOLID (South Med Dialogue), tendo como tema “Para uma renovação do diálogo social: que papel para os conselhos económicos e sociais e instituições similares?(more…)

Fundação AIP participou em seminário organizado pelo Conselho Económico Social e Ambiental (CESE) de Marrocos2019-01-07T18:11:14+00:00