Competências, Produtividade e salários em Portugal XIV Convenção da Rede Portuguesa de Responsabilidade Social das Organizações (RSO PT)

 

Competências, Produtividade e salários em Portugal

 

A Rede Portuguesa de Responsabilidade Social das Organizações (RSO PT) organiza a sua XIV Convenção com o tema «Competências, Produtividade e Salários em Portugal», na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglês (6.º piso), no dia 25 de janeiro, das 10 horas às 17 horas.

São muitas as interrogações que esta Convenção pretende suscitar:

  • Que estratégias e compromissos (empresas; educação, C&T; Governo) para crescer mais e melhor? E, como fazê-lo dignificando o trabalho, valorizando as qualificações e as competências, a par do cumprimento de elevados padrões de responsabilidade social, entendida de forma abrangente (ESG-Environmental, social and governance)?
  • Em que medida os desafios do novo ecossistema tecnológico e de inovação, em particular a transição digital e ecológica, poderão constituir uma oportunidade para reforçar a cadeia de valor da economia, tornando-a mais inovadora, criadora, diferenciada e com ganhos de escala acrescidos? E, o que fazer para diminuir as desigualdades salariais, sociais e de género no mundo do trabalho e das organizações?

Enquadramento

Em Portugal, existe um problema relacionado com a prevalência de baixos salários, concomitantemente com a lenta subida na cadeia de valor da economia e de muitos indicadores sociais, de qualidade de vida e de desigualdade salarial entre mulheres e homens. Sintomático disso é o que se passa com a geração mais jovem, a mais qualificada de sempre, mas ainda assim aquela em que muitos são impelidos a emigrar.

Como explicar este aparente paradoxo? E que disfuncionalidades indicia? Estudos realizados avaliam o problema de fundo por via da interligação entre educação, produtividade e os salários. Relevam que é fundamental aumentar a produtividade para permitir ganhos salariais associados ao incremento das qualificações e assegurar os incentivos à educação. Nesta perspetiva, «a produtividade depende das qualificações de trabalhadores/as e de empregadores/as e da utilização ótima do talento».

Empresários/as e gestores/as, pelas dinâmicas de empreendedorismo, qualidade da gestão e pela motivação e liderança que imprimem, têm um papel determinante na produtividade e consequentemente no incremento da cadeia de valor da economia e na mudança da cultura organizacional das organizações, na promoção da igualdade, diversidade e inclusão social. Uma análise mais fina das qualificações dos/as trabalhadores/as e das equipas de gestão, revela que ambas contribuem de forma significativa para a produtividade da empresa. A produtividade é maior com equipas de gestão e trabalhadores/as mais qualificados e motivados, sendo que as qualificações dos/as gestores/as têm um efeito na produtividade que vai além das qualificações dos/as trabalhadores/as.

Sendo certo que as qualificações dos/as gestores/as têm aumentado, Portugal continua a ter a maior percentagem de empregadores/as e gestores/as que não terminou o ensino secundário na União Europeia. De acordo com um estudo da Fundação José Neves (2021), este era o caso para 47,5% dos/as empregadores/as, praticamente o triplo da média europeia que se fixou em 16,4%. E, na verdade, sem ganhos de produtividade, não existem boas experiências à escala internacional de subidas significativas e sustentadas dos salários.

Mas, outras explicações complementares existem, nomeadamente a natureza da especialização da economia portuguesa, que apesar de apresentar uma trajetória positiva ainda apresenta fragilidades significativas.

 

VER PROGRAMA

 

Localização

 

Participação

O evento decorre em formato híbrido e está aberto a todas as pessoas interessadas, mediante registo prévio.

10:00  17:00

 

Competências, Produtividade e salários em Portugal XIV Convenção da Rede Portuguesa de Responsabilidade Social das Organizações (RSO PT)2024-01-15T17:24:03+00:00

XIII Convenção RSO PT

Organizações, cidades e comunidades sustentáveis

 

Enquadramento
“Organizações, Cidades e Comunidades Sustentáveis”, o tema central desta Convenção da Rede Portuguesa de Responsabilidade Social (RSO PT) 2022, é a expressão de muitos dos desafios societais atuais, relacionados com a emergência climática, a transformação digital e a transição ambiental, em particular a transição energética e a descarbonização das economias, mas também a inteligência e a resiliência das organizações, das cidades, das pessoas e dos territórios.

A transição digital e a transição verde, conjuntamente, alteram o tempo e o modo como as pessoas e as organizações aprendem, trabalham, cooperam, competem e realizam as suas múltiplas atividades, dando expressão a novas soluções e funcionalidades, novos modelos de negócio, novos estilos de vida, novos modelos de organização, novas formas de trabalho e inclusão e de realização da solidariedade, entre outros. Territórios e cidades mais inteligentes incorporam três grandes eixos: a sustentabilidade (ambiental, económica e a social); o empreendedorismo, o crescimento e a competitividade /atratividade; e a educação/competências, a cultura e o bem-estar das pessoas.

Na verdade, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas[1] materializam-se nas organizações, nas cidades e nas comunidades territoriais e sociais, razão pela qual esta Convenção da RSO PT pretende sinalizar um conjunto de boas práticas e refletir sobre novos conceitos que estão a emergir e outros que já entraram numa trajetória de maturidade, dentro e fora da RSO PT, nomeadamente, a Comunidade de Produção Energética Descentralizada, o Planeamento Verde dos Espaços Públicos; a Mobilidade Inteligente e Sustentável; os Serviços e o Planeamento inclusivos; a Economia Circular; a Cibersegurança; a Proteção dos Dados e as Operações da Cidade através da Inteligência Artificial; a Vigilância e a Segurança das Cidades; as Comunidades de Saúde Inteligentes; a Cidade de 15 minutos; os Edifícios e as Infraestruturas Inteligentes e Sustentáveis, o Ecossistema de Inovação Digital, a Igualdade e não discriminação no Trabalho, entre outros.

Programa

9h45 Receção dos participantes

10h00 Sessão de Abertura

  • Carla Padrel de Oliveira | Reitora da Universidade Aberta
  • Carla Tavares | Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE)

10h20 Cidades e Comunidades Sustentáveis

  • Dalila Antunes | Secretária da Comissão Técnica Nacional nº 224 “Cidades e Comunidades Sustentáveis” (ISO/TC 268 e CEN/TC 465)

10h40 Cultura, cooperação e desenvolvimento

  • Ana Paula Laborinho | Diretora da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI)

11h00 Networking Café | Mostra de cartazes com boas práticas e/ou estudos académicos

11h20 A Construção sustentável face aos desafios da transição energética

  • Mário Nunes | Presidente do Conselho de Gerência da Hidralstone

11h40 Debate

  • Moderador: Victor Jorge | Presidente da Associação Portuguesa de Saúde, Higiene e da Segurança no Trabalho para o Desenvolvimento e Cooperação Internacional

12h00 Apresentação de Boas práticas de Organizações sustentáveis

Projeto “EPAL Liga-se a causas que têm de ser de todos”

  • Diana Ferreira Constant | Responsável da Área de Comunicação, Marketing e Educação Ambiental da EPAL
  • Cristina Passos | Coordenadora do Clube Sénior e da Casa das Artes da Fundação LIGA

As boas práticas de sustentabilidade

  • Tânia Teixeira | Diretora de Marketing da Montiqueijo

12h30 Balanço sobre o trabalho realizado nos Grupos Trabalho da REDE

12h45 Sessão de encerramento

  • Regina Quelhas Lima – Centro de Informação Europeia Jacques Delors

Localização
Universidade Aberta
Rua Almirante Barroso, nº 38
1000-013 Lisboa

Inscrições
https://forms.office.com/r/evk4RS6ZZy

Participação
O evento decorre em formato híbrido e está aberto a todos os interessados, mediante registo prévio.

 

XIII Convenção RSO PT2022-11-22T17:15:00+00:00

JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO

Realiza-se no próximo dia 2 de outubro, das 14H30 às 18H00, no Auditório da Casa dos Patudos em Alcobaça – Museu de Alpiarça, um SEMINÁRIO – WEBINAR – EXPOSIÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS, inserido nas Jornadas Europeias do Património, promovidas pelo Conselho da Europa e a Comissão da Europa, e que tem como ponto focal nacional a Direção-Geral do Património Cultural.

Tem como destinatários o público em geral e terá acesso livre e gratuito.

PROGRAMA OFICIAL

JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO2021-09-21T09:45:52+00:00

GLSincro – Sincromodalidade na Gestão da Rede Logística

Sessão Pública de Demonstração em Ambiente Real

 04/Fev/2020, das 9h30 às 13h00, no Palacete da Fundação AIP, Travessa da Guarda, 3,  Lisboa

Sincromodalidade na Gestão da Rede Logística

Designação do Projecto: GLSincro – Sincromodalidade na Gestão da Rede Logística
Código do projecto: NORTE – 01 – 0247 – FEDER – 038335
Objectivo principal: Reforçar a competitividade das Pequenas e Médias Empresas
Região de intervenção: Norte de Portugal
Entidade beneficiária: MITMYNID, Lda
Data de aprovação: 10/01/2019
Data de início: 01/09/2018
Data de conclusão: 01/03/2020
Custo total elegível: 669.217,42 EUR
Apoio financeiro da União Europeia: FEDER – 432.767,36 EUR
Atividades:
A1 – Gestão técnica do projeto
A2 – Especificação do demonstrador
A3 – Conceção de sistema de logística síncromodal
A4 – Desenvolvimento do demonstrador
A5 – Implementação e testes do demonstrador
A6 – Divulgação e Disseminação Alargada de Resultados
Resultados Esperados/Atingidos:

Formalização da especificação do demonstrador
Protótipo de logística síncromodal – HUBS e Torre de Controlo 
Demonstrador pronto para implementação
Utilização do demonstrador por empresas do setor
Publicação de artigos científicos e técnicos

Divulgação:

Open Day – todos os meses na primeira segunda-feira 
sujeito a marcaçãover aqui
nas instalações da MITMYNID, Lda

Sessão Pública de demonstração em ambiente real

BIZCARGO audiencia
BIZHUBS OpenDay

Organismo intermédio de gestão:

ANI

Cofinanciado por:

GLSincro – Sincromodalidade na Gestão da Rede Logística2020-01-31T15:20:07+00:00

Prémio Jacques Delors 2020

Prémio Jacques Delors

Modalidade Ensaio Académico

Instituído em 1996 pelo CIEJD, o Prémio Jacques Delors (PJD) atribui ao vencedor uma compensação pecuniária de 4 000 € e assegura a edição da obra.

Objetivo

Incentivar o aparecimento de obras sobre a temática europeia em língua portuguesa.

Destinatários

Licenciados (a título individual ou em grupo)

Condições de elegibilidade

  • Trabalhos de investigação, incluindo dissertações de mestrado e teses de doutoramento que não tenham sido objeto de publicação e que incidam sobre temas atuais e inovadores da realidade europeia
  • Cumprir as condições do regulamento do Prémio

Os autores dos trabalhos candidatos ao Prémio Jacques Delors poderão ser convidados a disponibilizar o seu trabalho em linha na Biblioteca Infoeuropa.

Prazo de candidatura

16 de março de 2020

Editora

Princípia

 

Saiba mais em: 

https://eurocid.mne.gov.pt/artigos/premio-jacques-delors-1

 

Prémio Jacques Delors 20202020-01-17T16:29:43+00:00