XIII Convenção RSO PT

Organizações, cidades e comunidades sustentáveis

 

Enquadramento
“Organizações, Cidades e Comunidades Sustentáveis”, o tema central desta Convenção da Rede Portuguesa de Responsabilidade Social (RSO PT) 2022, é a expressão de muitos dos desafios societais atuais, relacionados com a emergência climática, a transformação digital e a transição ambiental, em particular a transição energética e a descarbonização das economias, mas também a inteligência e a resiliência das organizações, das cidades, das pessoas e dos territórios.

A transição digital e a transição verde, conjuntamente, alteram o tempo e o modo como as pessoas e as organizações aprendem, trabalham, cooperam, competem e realizam as suas múltiplas atividades, dando expressão a novas soluções e funcionalidades, novos modelos de negócio, novos estilos de vida, novos modelos de organização, novas formas de trabalho e inclusão e de realização da solidariedade, entre outros. Territórios e cidades mais inteligentes incorporam três grandes eixos: a sustentabilidade (ambiental, económica e a social); o empreendedorismo, o crescimento e a competitividade /atratividade; e a educação/competências, a cultura e o bem-estar das pessoas.

Na verdade, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas[1] materializam-se nas organizações, nas cidades e nas comunidades territoriais e sociais, razão pela qual esta Convenção da RSO PT pretende sinalizar um conjunto de boas práticas e refletir sobre novos conceitos que estão a emergir e outros que já entraram numa trajetória de maturidade, dentro e fora da RSO PT, nomeadamente, a Comunidade de Produção Energética Descentralizada, o Planeamento Verde dos Espaços Públicos; a Mobilidade Inteligente e Sustentável; os Serviços e o Planeamento inclusivos; a Economia Circular; a Cibersegurança; a Proteção dos Dados e as Operações da Cidade através da Inteligência Artificial; a Vigilância e a Segurança das Cidades; as Comunidades de Saúde Inteligentes; a Cidade de 15 minutos; os Edifícios e as Infraestruturas Inteligentes e Sustentáveis, o Ecossistema de Inovação Digital, a Igualdade e não discriminação no Trabalho, entre outros.

Programa

9h45 Receção dos participantes

10h00 Sessão de Abertura

  • Carla Padrel de Oliveira | Reitora da Universidade Aberta
  • Carla Tavares | Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE)

10h20 Cidades e Comunidades Sustentáveis

  • Dalila Antunes | Secretária da Comissão Técnica Nacional nº 224 “Cidades e Comunidades Sustentáveis” (ISO/TC 268 e CEN/TC 465)

10h40 Cultura, cooperação e desenvolvimento

  • Ana Paula Laborinho | Diretora da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI)

11h00 Networking Café | Mostra de cartazes com boas práticas e/ou estudos académicos

11h20 A Construção sustentável face aos desafios da transição energética

  • Mário Nunes | Presidente do Conselho de Gerência da Hidralstone

11h40 Debate

  • Moderador: Victor Jorge | Presidente da Associação Portuguesa de Saúde, Higiene e da Segurança no Trabalho para o Desenvolvimento e Cooperação Internacional

12h00 Apresentação de Boas práticas de Organizações sustentáveis

Projeto “EPAL Liga-se a causas que têm de ser de todos”

  • Diana Ferreira Constant | Responsável da Área de Comunicação, Marketing e Educação Ambiental da EPAL
  • Cristina Passos | Coordenadora do Clube Sénior e da Casa das Artes da Fundação LIGA

As boas práticas de sustentabilidade

  • Tânia Teixeira | Diretora de Marketing da Montiqueijo

12h30 Balanço sobre o trabalho realizado nos Grupos Trabalho da REDE

12h45 Sessão de encerramento

  • Regina Quelhas Lima – Centro de Informação Europeia Jacques Delors

Localização
Universidade Aberta
Rua Almirante Barroso, nº 38
1000-013 Lisboa

Inscrições
https://forms.office.com/r/evk4RS6ZZy

Participação
O evento decorre em formato híbrido e está aberto a todos os interessados, mediante registo prévio.

 

XIII Convenção RSO PT2022-11-22T17:15:00+00:00

Lisbon Speed Talk: O novo governo britânico e as relações com a União Europeia

Em finais de outubro, Rishi Sunak foi confirmado como novo Primeiro Ministro do Reino Unido. O que podemos esperar do seu consulado, nomeadamente no que se refere ao encerramento do dossier Brexit e às relações com a União Europeia?

Para refletir e debater sobre os posicionamentos deste novo governo britânico contaremos com Cristina Leston-Bandeira, Professora da Universidade de Leeds e especialista em política britânica e com Eunice Goes, Professora da Universidade de Richmond (UK)  e especialista no relacionamento entre o Reino Unido e a União Europeia.

Como habitualmente esta sessão será transmitida em direto no canal do Youtube e no Facebook do Clube de Lisboa.

Com transmissão em direto no Facebook e YouTube do Clube de Lisboa, onde poderão colocar questões e comentários. 

Ver em direto aqui

Mais informações

As Lisbon Speed Talks são conversas digitais sobre as mudanças globais que afetam as nossas vidas e sociedades, realizadas pelo Clube de Lisboa com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e do Instituto Marquês de Valle Flôr – IMVF

 

 

Lisbon Speed Talk: O novo governo britânico e as relações com a União Europeia2022-11-15T15:35:59+00:00

Lisbon Speed Talk | Impacto dos resultados de 8 de novembro na estratégia norte-americana

 

A 8 de novembro foram realizadas as eleições intercalares para a totalidade da Assembleia dos Representantes, para um terço do Senado dos EUA e para vários cargos estaduais entre os quais 36 governadores, cujos resultados não só afetam a estratégia da administração Biden, como são indicadores importantes para a próxima eleição presidencial em 2024. O resultado das eleições faz prever modificações no posicionamento norte-americano face aos aliados europeus e à rivalidade com a China e a Rússia?

Para refletir e debater sobre este tema teremos Helena Tecedeiro, editora executiva do Diário de Notícias e Germano de Almeida, especialista em eleições norte-americanas.

A sessão será transmitida em direto no canal do Youtube e no Facebook do Clube de Lisboa.

 

 

Lisbon Speed Talk | Impacto dos resultados de 8 de novembro na estratégia norte-americana2022-11-09T16:40:59+00:00

Prémio Jacques Delors 2020

Prémio Jacques Delors

Modalidade Ensaio Académico

Instituído em 1996 pelo CIEJD, o Prémio Jacques Delors (PJD) atribui ao vencedor uma compensação pecuniária de 4 000 € e assegura a edição da obra.

Objetivo

Incentivar o aparecimento de obras sobre a temática europeia em língua portuguesa.

Destinatários

Licenciados (a título individual ou em grupo)

Condições de elegibilidade

  • Trabalhos de investigação, incluindo dissertações de mestrado e teses de doutoramento que não tenham sido objeto de publicação e que incidam sobre temas atuais e inovadores da realidade europeia
  • Cumprir as condições do regulamento do Prémio

Os autores dos trabalhos candidatos ao Prémio Jacques Delors poderão ser convidados a disponibilizar o seu trabalho em linha na Biblioteca Infoeuropa.

Prazo de candidatura

16 de março de 2020

Editora

Princípia

 

Saiba mais em: 

https://eurocid.mne.gov.pt/artigos/premio-jacques-delors-1

 

Prémio Jacques Delors 20202020-01-17T16:29:43+00:00

11ª Convenção Anual Nacional da Rede RSO PT – Rede Portuguesa de Responsabilidade Social das Organizações

11ª Convenção Anual da Rede RSO PT

Transição Energética e Sustentabilidade: desafios e verdades (in)convenientes


Data: 28 de novembro de 2019

Horário: 10h00 às 17h00

Local: Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte – C.M. Loures


A 11ª Convenção Anual Nacional da Rede RSO PT – Rede Portuguesa de Responsabilidade Social das Organizações, que terá lugar no próximo dia 28 de Novembro, ocasião em que também comemora o seu 11º aniversário, vai debatera “Transição Energética e Sustentabilidade: desafios e verdades (in)convenientes”, centrando a reflexão e o debate em dois dos mais importantes temas da sustentabilidade, as alterações climáticas e oceanos e a transição energética. Estes vão marcar indelevelmente a dinâmica das economias e das sociedades, assim como a geoeconomia e geopolítica internacionais nas próximas décadas. Aliás, a sua importância está bem refletida nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Organização (ODS) da ONU, que traduzem um compromisso de responsabilidade social à escala global.

Na verdade, as mudanças climáticas, são já bem evidentes na subida do nível do mar, na temperatura dos oceanos e na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera que estão a atingir todos níveis recordes, assim comonas situações meteorológicas extremas. Os oceanostêm um grande impacto nas alterações climáticas, enquanto principal fonte de absorção do CO2, retendo 50 vezes mais dióxido de carbono do que a atmosfera, tendo, por isso, um papel crucial na descarbonização e combate às alterações climáticas.

De igual modo se relevao imperativo da transição energética, tanto mais que se prevê um forte incrementona procura de energia à escala global, reflexo da disparidade entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.As previsões apontam para que em 2040, a procura mundial de eletricidade possa aumentar em quase 80%. Por isso, assegurar a energia estável, acessível e sustentável a todas as famílias e empresas, não só constitui um desafio estratégico incontornável mas também obriga a investir num novo mix energético, porventura de produção mais descentralizada de energia, e assente em novas fontes e formas de energia mais sustentáveis.

Portugal tem vindo a assumir um papel ativo nesta matéria, tanto a nível políticoe institucional como a nível empresarial e social. Exemplo disso, éa assinaturado “compromisso para a ação climáticacom base no oceano”,efetuadapor ocasião da Cimeira do Clima da ONU. O mesmo se pode dizer de outras iniciativas político-institucionais, nomeadamente o“Plano Nacional Integrado para a Energia e o Clima (PNEC 2030)” e o roteiro paraa neutralidade carbónica (RNC2030). No mesmo sentido, as empresas e outras organizações, estão progressivamente a incorporar boas práticas em matéria de desempenho ambiental e clima nas suas cadeias de valor, assumindo-as como uma dimensão ativa das suas estratégias.

Estas, são razões mais do que suficientes, para que a Rede RSO PT-Rede Portuguesa de Responsabilidade Social das Organizações, dedique a 11ª Convenção Anual ao debate deste tema, dando o seu contributo para seagir de forma inteligente e com a urgência que se impõe,para trilhar um caminho de sustentabilidade.É um caminho que faz apelo ao conhecimento e à reflexão, e que tem em linha de conta o importante papel do desenvolvimento científico e tecnológico inerente à indústria 4.0, para encontrar as melhores soluções. E, para isso, importa desenvolver espaços de cooperação estratégica entre a comunidade empresarial, os centros de saber (universidades, C&T, …), os governos e as suas instituições e a comunidade.

É certo que sobre o tema que a Rede RSO PT, no âmbito da sua missão e sistema de valores, se propõe debater, existem muitas (in)verdades (in)convenientes. O propósito é também o de clarificar e contribuir para alargar a base de conhecimento fundamentado, fomentando uma cultura de sustentabilidade, cuja importância e urgência na acção a todos diz respeito.

Programa da 11ª Convenção Anual da Rede RSO PT

Inscrição gratuita mediante registo prévio na Plataforma Eventbrite, sujeito à capacidade das instalações.

https://www.eventbrite.pt/e/registo-11a-convencao-anual-da-rede-rso-pt-77644780629

11ª Convenção Anual Nacional da Rede RSO PT – Rede Portuguesa de Responsabilidade Social das Organizações2019-11-20T09:47:24+00:00