“Estou certo de que os desafios do  Portugal Smart Cities Summit são também os desafios da economia e das empresas portuguesas, para termos mais e melhor economia, mais e melhor emprego e mais e melhor sustentabilidade”

 Presidente da Fundação AIP, Jorge Rocha de Matos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Começou hoje o Portugal Smart Cities Summit by Green Business Week, o maior evento tecnológico e smart do país, que congrega empresas, municípios, startups e universidades no Centro de Congressos de Lisboa.

Serão três dias de networking entre as diferentes partes envolvidas, com um objectivo comum: dar a conhecer as novidades, os projectos inovadores, as iniciativas sustentáveis, tudo o que se faz em Portugal ao nível de sustentabilidade, ambiente, energia, tecnologia e outras matérias que envolvem o conceito emergente de smart cities.

Na sessão de abertura, que contou com a participação do Presidente da Fundação AIP, Jorge Rocha de Matos, do Presidente do Conselho Estratégico do Portugal Smart Cities Summit e também da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques, e do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, ficou demarcada a importância que este evento tem no panorama nacional, ficando a certeza de que já há muitos projectos de qualidade a serem desenvolvidos no nosso país e que, inclusive, têm um grande potencial de expansão além-fronteiras.

Nas palavras do Presidente da Fundação AIP, Jorge Rocha de Matos, “de facto, existe hoje, em Portugal, nestas áreas de negócio

[smart cities], um número significativo de empresas, nomeadamente PMEs, com uma carteira de actividades e qualificações elevadas (…) Estão, por isso, em condições de trilharem o caminho da internacionalização e de se afirmarem nos mercados externos.”

A Fundação AIP continuará a demonstrar o seu apoio e a ser dinamizadora de acções deste “novo ciclo”, nas palavras do Presidente Jorge Rocha de Matos: “um novo ciclo, marcado pelo crescimento inteligente, pela digitalização generalizada da economia e pela inteligência territorial”.

Fernando Medina destaca o sucesso de soluções de mobilidade aplicadas em Lisboa

Fernando Medina falou sobre o sistema de bicicletas partilhadas da cidade de Lisboa que, diz o Presidente da Câmara Municipal, “veio responder a uma necessidade”. Embora seja um projecto piloto na capital, ainda em expansão, Fernando Medina destaca os números e considera positivo o feedback que os utilizadores da rede partilhada de bicicletas têm demonstrado: “O sistema de bicicletas eléctricas tem, em poucos meses, mais de 5000 assinaturas activas e que temos uma utilização diária em média de cerca de 1500 utilizadores, das quais 1000 são em hora de ponta.”

“Não deixa de ser curioso que nós associamos ao conceito de smart cities o sistema de bicicleta partilhada. Nada mais clássico e antigo existe do que a bicicleta. Ou seja, não estamos a inventar nada. Estamos a aplicar, em pleno século XXI, a tecnologia de mobilidade que tanto nos ajudou no século XVIII e no século XIX, que depois teve um interregno durante uma parte do século XX e que hoje redescobre o seu papel nas cidades.” 

Para crescer, o conceito de smart cities precisa da sinergia entre indústria e território

Quem reitera esta ideia é António Almeida Henriques, Presidente do Conselho Estratégico do Portugal Smart Cities Summit e também da Câmara Municipal de Viseu e Vice-Presidente da Associação Nacional de Municípios – ANMP, que destacou a convergência de esforços que o país tem feito ao nível das smart cities e enumerou as transformações a nível qualitativo do evento: “Sentimos uma grande diferença no espaço de um ano. Como é que em um ano o país evoluiu tanto? Vamos vê-lo aqui [no Portugal Smart Cities Summit]. A primeira grande diferença que sentirão é a integração entre a indústria e o território (…) Porque aquilo que antes eram ideias viradas para o futuro hoje são projectos concretos que estão a ser aplicados por este país fora, independentemente da dimensão do município.”

 “A tecnologia pode ser um indutor de desenvolvimento, pode ser veículo de mais felicidade para os cidadãos, o que no fundo é aquilo que, nós autarcas, ambicionamos, ou seja, mais bem-estar para os cidadãos.” 

O esforço desenvolvido pela ANMP, no qual a Fundação AIP é um apoio importante, ao nível da promoção e divulgação dos conceitos associados a smart cities valeu-lhes a distinção mais que meritória do prémio Smart Cities 2018, atribuída pelo Conselho Estratégico do Portugal Smart Cities Summit.

 

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